Bem-aventurados
os puros de coração, pois verão a Deus. Mateus 5:8
Duas
idéias vêm à mente quando mencionamos a palavra "puro": (1) a
primeira significa sem mistura. O grão que foi separado e peneirado. O leite e
o vinho que não foram misturados com água. O ouro que é puro e não tem traços
ou vestígios de outro metal. Se não há nada ali que seja estranho à sua
composição, então podemos dizer que é puro; (2) falamos também que uma coisa é
pura quando está livre de impurezas, sem contaminação, sem germes. Quando se
fala do meio ambiente, dá-se destaque ao ar puro, sem poluição, ou à água pura
e a alimentos que não devem estar contaminados.
Uma
boa explicação para o coração puro está nas palavras do profeta: "Darei a
eles um coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles" (Ez
11:19).
Se
o coração não está dividido, isso significa que os pensamentos e sentimentos
não estarão em conflito um com o outro. Se eles estão alinhados com os
propósitos de Deus, então podemos dizer que o coração é puro. Significa também
que não deve haver em seu coração um compartimento para Deus e um para a
família, para a carreira, e assim por diante. Há somente um compartimento e
Deus deve estar ali.
Uma
área na qual somos muito indulgentes é a imaginação. Damos rédeas soltas aos
pensamentos, já que ninguém pode ter acesso a eles, e pensamos o que não
devemos pensar.
O
autor John Piper diz que não devemos permitir que qualquer imagem imoral
contamine a mente. Já nos primeiros cinco segundos devemos rejeitá-la. Nos dois
primeiros segundos, grito: "Não! Saia da minha mente!" Nos próximos
dois segundos: "Senhor, ajuda-me. Salva-me agora para que nada manche meu
coração."
Será
que meu cérebro precisa aumentar sua capacidade de armazenamento, ou seria
melhor fazer uma limpeza nele? Quantos arquivos armazenados em minha mente
devem ser deletados para sempre, sem possibilidade de recuperação!
O
livro Parábolas de Jesus tem uma bonita oração para hoje: "Senhor, toma
meu coração, pois não o posso dar. É Tua propriedade. Conserva-o puro, pois não
posso conservá-lo para Ti. Salva-me a despeito de mim mesmo, tão fraco e tão
dessemelhante de Cristo. Molda-me, forma-me e eleva-me a uma atmosfera pura e
santa, onde a rica corrente de Teu amor possa fluir por minha alma" (Ellen
G. White, Parábolas de Jesus, p. 159).
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