Esta afirmação é fiel [...] Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos
quais eu sou o pior. 1 Timóteo 1:15
Oh, graça excelsa de Jesus!
Perdido, me encontrou!
Estando cego, me fez ver;
Da morte me livrou!
Entoado
por congregações e corais, tocado na gaita de foles ou executado por um solista
a cappella, “Graça Excelsa” é um dos hinos mais queridos de
todos os tempos. Tanto a letra quanto a melodia atingem o íntimo de nosso ser
com poder sem medida.
John Newton compôs “Graça Excelsa” provavelmente entre 1760 e 1770 em Olney,
Inglaterra. A origem do hino na vida de Newton, no entanto, é bem mais antiga.
Nascido em Londres em 24 de julho de 1725, Newton era filho do capitão de um
navio mercantil que viajava pelas águas do Mediterrâneo. Aos 11 anos, John se
uniu ao pai e fez cinco viagens ao seu lado.
Aos 19 anos, John se alistou no H.M.S. Harwich, um navio de guerra. Desertou,
mas logo foi recapturado, açoitado publicamente e rebaixado de posto, passando
a servir como marinheiro comum. A seu próprio pedido, começou a trabalhar num
navio negreiro que realizava viagens para Serra Leoa. Finalmente, Newton se
tornou o capitão de seu próprio navio, também um navio negreiro. Irreligioso e
libertino, logo abandonou as convicções religiosas incutidas por sua mãe.
Foi então que, em 10 de maio de 1748, experimentou a salvação de Deus – duas
vezes. Seu navio foi apanhado por uma tempestade violenta. Temendo que a vida
da tripulação e o navio se perdessem, clamou: “Senhor, tenha misericórdia de
nós!” Deus livrou da destruição John e o navio. Mais tarde em sua cabine,
refletiu no que havia dito e passou a crer que Deus usou a tempestade para
revelar-lhe Sua graça.
Pelo resto da vida, John Newton celebrou a data de 10 de maio de 1748 como o
dia de sua conversão. A graça o libertou e seu temor levou.
A
graça libertou-me assim,
E meu temor levou.
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