E
Eliseu orou: “Senhor, abre os olhos dele para que veja”. Então o Senhor abriu
os olhos do rapaz, que olhou e viu as colinas cheias de cavalos e carros de
fogo ao redor de Eliseu. 2 Reis 6:17
Ela
era uma senhora idosa – com mais de 80 anos, segundo informou durante nossa
conversa após o culto. Havia algum tempo eu pregava sobre a graça e ela me
surpreendeu ao afirmar:
–
Finalmente entendi. Cresci na igreja, mas apenas nos últimos meses é que
consegui entender!
–
Entender o quê? – perguntei.
–
Que não tenho que fazer nada para que Deus me ame. Que Ele me aceita do jeito
que eu sou porque Jesus morreu por mim. Que diferença isso faz!
Essa
senhora era como o jovem servo de Eliseu. O rei da Síria enviou cavalos, carros
de guerra e soldados para capturar Eliseu, que por diversas vezes alertou o rei
de Israel a respeito dos planos de ataque dos arameus. O exército arameu cercou
a cidade de Dotã, local em que Eliseu se encontrava.
Bem
cedo na manhã seguinte, o servo de Eliseu levantou e viu o exército inimigo por
toda parte. “Ah, meu senhor! O que faremos?” (2Rs 6:15).
O
profeta respondeu: “Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são mais
numerosos do que eles” (v. 16). Em seguida, após a oração de Eliseu, o Senhor
abriu os olhos daquele jovem e ele pôde ver as hostes celestiais enviadas para
protegê-los. Ele compreendeu.
Será
que corremos o risco de sermos como o servo de Eliseu? Será que é possível
crescer na igreja, concluir o ensino fundamental, médio ou até o ensino superior
e nunca entender? Será que é possível ocuparmos o banco da igreja, devolvermos
o dízimo, sermos membros ativos e não percebermos a graça que nos envolve como
uma nuvem?
Sim.
A experiência dessa senhora idosa revela-nos que isso é possível.
Permita-me
ir um pouco além. Será que é possível ser um funcionário da igreja, até mesmo
um pastor, e nunca entender?
A
resposta me faz tremer: sim!
A
graça não pertence a este mundo. A menos que o Senhor abra os nossos olhos,
jamais a entenderemos.
Senhor, abre meus olhos para que eu possa
entender!
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe seu recadinho...