Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Tito 2:11
O apóstolo Paulo, em sua carta para o jovem pastor Tito, escreveu a respeito da
“manifestação” da graça na Terra, evento que colocou um marco na história
humana. As palavras de Paulo se assemelham às de João na famosa introdução ao
seu evangelho: “Pois a Lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a
verdade vieram por intermédio de Jesus Cristo” (Jo 1:17). Assim, ao lermos que
“a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens”, podemos substituir
a palavra “graça” por “Jesus” e permanecer fiéis ao que Paulo quis dizer. Pois
Jesus, como João mesmo afirmou, era “cheio de graça” (Jo 1:14).
Será que isso significa que o Antigo Testamento é destituído de graça? De forma
alguma. A graça se manifesta como um fio dourado desde Gênesis até Malaquias,
apesar de a palavra em si não aparecer.
Embora o Antigo Testamento esteja repleto de palavras que expressam a justiça
de Deus e a Sua misericórdia, a palavra mais bonita que aparece é chesed, que
denota a compaixão e a misericórdia de Jeová. Chesed é geralmente traduzida
como “bondade” na versão Almeida Revista e Atualizada, ou como “amor” na Nova Versão
Internacional. Alguns exemplos são: “Mostra as maravilhas da Tua bondade, ó
Salvador dos que à Tua destra buscam refúgio dos que se levantam contra eles”
(Sl 17:7, ARA) e “Não me negues a Tua misericórdia, Senhor; que o Teu amor e a
Tua verdade sempre me protejam” (Sl 40:11).
Essa palavra maravilhosa está especialmente relacionada à ideia de aliança,
conceito dominante no Antigo Testamento. Jeová guarda a Sua aliança. Isso
significa que as Suas promessas são absolutamente verdadeiras. Ele é fiel. Podemos
confiar em Sua chesed – Sua bondade ou Seu amor – porque é tão confiável quanto
o próprio Deus.
Oh, que revelação preciosa antes da chegada de Jesus! E, quando Ele veio, a
graça “manifestou-se”. Edificou sobre tudo o que já havia acontecido antes, resumiu
e encheu a taça até transbordar. Assim é Jesus, a Palavra que Se fez carne. Não
mais por meio de palavras, mas por meio de Sua vida e de Sua morte!
“Vimos a Sua glória”, escreveu João, esforçando-se para encontrar palavras para
expressar Aquele “cheio de graça e de verdade” (Jo 1:14).
Vejo a Sua glória ainda hoje!
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe seu recadinho...